Vacinação:
O soropositivo deve ser avaliado por um médico antes de tomar qualquer vacina para se prevenir de doenças. Se estiverem com a imunidade muito baixa, não devem receber vacinas compostas por bactérias ou vírus vivos. Diversos estudos mostram que a resposta aos organismos invasores é menor em soropositivos com pouca concentração de linfócitos T CD4+, células de defesa do organismo. Por isso, normalmente os soropositivos sintomáticos não têm boa resposta às vacinas. Portanto, na tentativa de obter uma resposta imunológica ideal, todas as vacinas devem ser dadas no curso da infecção pelo HIV, o mais precocemente possível.
Medicamento:
Os medicamentos antirretrovirais surgiram na década de 1980, para impedir a multiplicação do vírus no organismo. Eles não matam o HIV , vírus causador da aids , mas ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico . Por isso, seu uso é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida de quem tem aids. Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente o coquetel antiaids para todos que necessitam do tratamento. Segundo dados de dezembro de 2012, 313 mil pessoas recebem regularmente os remédios para tratar a doença. Atualmente, existem 21 medicamentos divididos em cinco tipos.O início do tratamento com medicamentos antirretrovirais é um dos momentos mais difíceis para o soropositivo, pois uma nova rotina deve ser incorporada em sua vida. E os remédios podem lembrá-lo a cada momento da doença. Por isso, os profissionais de saúde devem ajudar o paciente a enfrentar o início da terapia. É preciso tomar os remédios corretamente, mesmo com possíveis problemas de horário e efeitos colaterais. E a adesão é um dos maiores desafios para a os pacientes. Por isso, na conversa com o médico, o soropositivo deve listar as dificuldades que possam surgir. Seguir todas as recomendações médicas relacionadas aos remédios, alimentação, prática de exercícios físicos é fundamental para aumentar a qualidade de vida do paciente. O uso de qualquer outro medicamento, álcool e drogas deve ser avisado ao médico para a troca de informações sobre interação e possíveis reações do organismo.Geralmente, as consultas são feitas em intervalos de duas a três semanas. Até 30 dias após o início do tratamento, recomenda-se a realização de exames de sangue para avaliar o estado de saúde do paciente e a reação do organismo aos remédios indicados. Com o tempo, os controles podem ser feitos a cada três ou quatro meses. Apesar dos benefícios já comprovados dos medicamentos antirretrovirais, o tratamento não é indicado a todas as pessoas que vivem com HIV. Os remédios aumentam o tempo e a qualidade de vida de quem segue o tratamento corretamente. Mas podem causar alguns efeitos colaterais que, em alguns casos, não compensam os ganhos com a terapia.
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