Todas as gestantes devem realizar testes para identificação da infecção pelo vírus HIV. É um exame de rotina na avaliação pré-natal. Este exame é particularmente importante pois existem tratamentos que comprovadamente reduzem a chance de transmissão perinatal (durante a gravidez, parto, amamentação). Sem tratamento adequado, estima-se que 15 a 30% das crianças nascidas de mães soropositivas para o HIV adquirem o vírus durante a gestação, parto ou através da amamentação. As consultas de pré-natal da mãe soropositiva seguem a mesma rotina em relação às da mulher isenta do vírus HIV. As visitas ao médico só se tornam mais frequentes quando a gestante tem outros problemas de saúde, como diabetes e hipertensão. "Mas o aparecimento de tais doenças independe da presença do vírus", afirma a infectologista Risia Cristina.
Toda gestante soropositiva deve receber medicação pelo menos até o parto, mesmo que sua carga viral não exija tratamento", afirma o infectologista Jorge. Segundo o especialista, a mãe recebe um coquetel para reduzir a quantidade de vírus em seu organismo, o que diminui o risco de transmissão para o bebê. No caso das mulheres que já tomavam medicamento antes de engravidar, é necessária uma reavaliação médica, porque alguns remédios podem afetar o desenvolvimento do bebê. Nesses casos, as fórmulas são temporariamente substituídas por outras.
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