• Saiba os métodos anticoncepcionais mais seguros.

    Os métodos que utilizam hormônios para impedir a gravidez são considerados os mais confiáveis. Veja o método que além disso protege contra a Aids.

  • Pega ou não pega? Eis a questão.

    Veja aqui algumas ações que transmite ou não a Aids.

  • "O tempo não para"

    Meu ídolo morreu de Aids.Confira um pouco da história de Cazuza

sábado, 10 de maio de 2014

Sobre nós.


O blogger " O meu nome é Aids", tem como objetivo socializar informações relacionadas ao tão temido vírus da Aids- Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Nesse Blog, vocês irão encontrar:

  • Como surgiu a AIDS
  • O que é a AIDS
  • Sexo com segurança
  • Situações em que pega ou não o vírus
  • Um pouco da luta de Cazuza
  • Sobre o vírus
  • Fases e sintomas da Aids
  • Diagnóstico e tratamento
  • Qualidade de vida para os soropositivos
  • Vídeo sobre o comportamento dos vírus
  • Vacinas e medicamentos
  • Gestantes X HIV
  • Relato de vida
  • Participação do Fisioterapeuta com a Aids
Esse Blog faz parte da avaliação parcial da II Unidade, da Disciplina de Microbiologia, ministrada pelo Docente Iolando Fagundes.
Nós somos alunas do I Semestre do curso de Fisioterapia noturno, da Faculdade de Tecnologia e Ciências- campus Vitória da Conquista.

Discentes: Ludmila Barbosa, Paula Tais, Aline Paixão, Eleni Maia e Daiana Silva.

Participação do Fisioterapeuta contra a Aids


Os dias atuais consideramos a Aids como uma doença crônica, devido a uma série de recursos que dispomos. Dentro destes recursos gostaria de enfatizar a Fisioterapia Respiratória como tratamento paliativo e preventivo as patologias respiratórias associadas ao HIV, pois a medida em que o organismo vai sendo fragilizado, é comum que aparecem as doenças ditas oportunistas, e as principais afetam o Sistema Respiratório. A Fisioterapia, enquanto ciência voltada à reabilitação e promoção à saúde do indivíduo Soropositivo tem um campo vasto de atuação. Entretanto é necessário compreender todo o processo infeccioso do vírus HIV, sua sintomatologia, além de efeitos adversos e do uso longínquo dos Coquetéis (anti-retrovirais). A fisioterapia, ciência de cunho generalista tem como objeto de estudo o movimento humano em todas as suas formas de expressão e potencialidades, objetivando preservar, desenvolver restaurar a integridade de órgãos, sistemas e funções. Desta forma, o tratamento fisioterapêutico para portadores de HIV visa proporcionar atividades educativas e terapêuticas voltadas à prevenção das alterações funcionais dos seus portadores incrementando a qualidade de vida física, psíquica e social. O trabalho de promoção à saúde tem se configurado como um dos elementos, para vencer o preconceito e ter noções de cidadania. A terapêutica pautada nos problemas osteomiarticulares é fundamental na auto-estima, auxiliando na manutenção do tônus muscular e favorecendo a consciência corporal. No âmbito clínico/ funcional, o profissional de Fisioterapia inserido em uma equipe multidisciplinar de saúde em AIDS, pode prescrever condutas terapêuticas de acordo com as necessidades objetivas e subjetivas de cada paciente.
A Fisioterapia é muito importante no tratamento das doenças infecto contagiosas. A Fisioterapia Respiratória ajuda no controle e na prevenção, mas não melhora doenças respiratórias associadas ao HIV. As doenças vão surgindo conforme o organismo vai ficando frágil. Em casos mais graves, a Fisioterapia Motoro atua com exercícios e alongamentos específicos para que o paciente não perca totalmente os movimentos devido à debilitação.


sexta-feira, 9 de maio de 2014

Um vírus: o fim de namoro - relato



Primeiro momento: Afastamento do Namorado - A reação inicial do meu namorado foi muito boa, para minha grande surpresa. Como disse recentemente para um amigo, o HIV não é um bicho de sete cabeças, mas deve ter pelo menos cinco. No dia seguinte tudo fluiu relativamente bem. Após 12 horas de cerveja ele veio dormir na minha casa. Tentei cuidar dele, pois sei que este momento é difícil: o "cair a ficha". "- Eu te entendo, mas você podia ter me falado antes. Seria mais fácil. Agora estou envolvido." Durante esses dois meses de namoro tive a ciência de que ele já havia rejeitado dois relacionamentos anteriores em função do HIV. Logo no primeiro momento que soube disso pensei em me precipitar e terminar logo. Seria uma ação racional para evitar o sofrimento de também ser rejeitado. Tenho medo do futuro. Ele tem se distanciado de mim. Entendo que é um momento necessário para a elaboração. Entendo que sua cabeça esteja a mil. Quero ele. Quero dormir no seu pescoço, fazer piadas, rir junto, fazer tudo que fazíamos. Mas tenho um vírus que assusta, afasta e me joga dentro da bolha. "- Não te prometi nada. Te prometi tentar, e tô tentando." Tenho hoje uma mista sensação de alivio e medo. É estranho passar por isso. Queria adiantar um pouco esse DVD de minha vida e saber o que vai acontecer. Percebo que ele se sentiu traído pela minha omissão. Eu me sinto péssimo em pensar nisso, mas só Deus sabe como foi difícil pra mim omitir esse fato. Parece que perco um pouco da nossa relação e entrego a ele a difícil decisão de superar as barreiras de seus medos, nosso destino. Segundo Momento: O Medo - Um vazio que traz um sentimento de inferioridade . Me sinto Menos, à margem. Me sinto Pouco. No fundo sei que não devia me sentir assim, mas é como se brotasse dentro de mim esse sentimento. Como uma planta que aos poucos deixa de ser regada e vai morrendo lentamente. É uma das piores sensações que alguém pode sentir. Peço a Deus que me ajude. Estou fraco, e não consigo fingir mais. Não dá pra fingir que estou bem, mas me demonstrar mal pra ele é como se o convidasse para entrar num jogo cruel: o apelo sentimental. Palavras como: "- Você seria meu amigo? Eu não quero te perder." Já apontam o caminho. Quero colo. Terceiro Momento: O Fim - O mais difícil é saber o poder nocivo do HIV; atrás dele: promessas, sonhos, canções, momentos, entrega. É como se o vírus contaminasse uma história. Ela morre antes mesmo de ser escrita. Espero que a vida te proteja de si mesmo. Te desejo luz e que Deus ilumine seus passos. Adeus Gato!

Gestantes x HIV


Todas as gestantes devem realizar testes para identificação da infecção pelo vírus HIV. É um exame de rotina na avaliação pré-natal. Este exame é particularmente importante pois existem tratamentos que comprovadamente reduzem a chance de transmissão perinatal (durante a gravidez, parto, amamentação). Sem tratamento adequado, estima-se que 15 a 30% das crianças nascidas de mães soropositivas para o HIV adquirem o vírus durante a gestação, parto ou através da amamentação. As consultas de pré-natal da mãe soropositiva seguem a mesma rotina em relação às da mulher isenta do vírus HIV. As visitas ao médico só se tornam mais frequentes quando a gestante tem outros problemas de saúde, como diabetes e hipertensão. "Mas o aparecimento de tais doenças independe da presença do vírus", afirma a infectologista Risia Cristina.
Toda gestante soropositiva deve receber medicação pelo menos até o parto, mesmo que sua carga viral não exija tratamento", afirma o infectologista Jorge. Segundo o especialista, a mãe recebe um coquetel para reduzir a quantidade de vírus em seu organismo, o que diminui o risco de transmissão para o bebê. No caso das mulheres que já tomavam medicamento antes de engravidar, é necessária uma reavaliação médica, porque alguns remédios podem afetar o desenvolvimento do bebê. Nesses casos, as fórmulas são temporariamente substituídas por outras.

Vacinas e medicamentos

Vacinação:
O soropositivo deve ser avaliado por um médico antes de tomar qualquer vacina para se prevenir de doenças. Se estiverem com a imunidade muito baixa, não devem receber vacinas compostas por bactérias ou vírus vivos. Diversos estudos mostram que a resposta aos organismos invasores é menor em soropositivos com pouca concentração de linfócitos T CD4+, células de defesa do organismo. Por isso, normalmente os soropositivos sintomáticos não têm boa resposta às vacinas. Portanto, na tentativa de obter uma resposta imunológica ideal, todas as vacinas devem ser dadas no curso da infecção pelo HIV, o mais precocemente possível.

Medicamento:
Os medicamentos antirretrovirais surgiram na década de 1980, para impedir a multiplicação do vírus no organismo. Eles não matam o HIV , vírus causador da aids , mas ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico . Por isso, seu uso é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida de quem tem aids. Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente o coquetel antiaids para todos que necessitam do tratamento. Segundo dados de dezembro de 2012, 313 mil pessoas recebem regularmente os remédios para tratar a doença. Atualmente, existem 21 medicamentos divididos em cinco tipos.O início do tratamento com medicamentos antirretrovirais é um dos momentos mais difíceis para o soropositivo, pois uma nova rotina deve ser incorporada em sua vida. E os remédios podem lembrá-lo a cada momento da doença. Por isso, os profissionais de saúde devem ajudar o paciente a enfrentar o início da terapia. É preciso tomar os remédios corretamente, mesmo com possíveis problemas de horário e efeitos colaterais. E a adesão é um dos maiores desafios para a os pacientes. Por isso, na conversa com o médico, o soropositivo deve listar as dificuldades que possam surgir. Seguir todas as recomendações médicas relacionadas aos remédios, alimentação, prática de exercícios físicos é fundamental para aumentar a qualidade de vida do paciente. O uso de qualquer outro medicamento, álcool e drogas deve ser avisado ao médico para a troca de informações sobre interação e possíveis reações do organismo.Geralmente, as consultas são feitas em intervalos de duas a três semanas. Até 30 dias após o início do tratamento, recomenda-se a realização de exames de sangue para avaliar o estado de saúde do paciente e a reação do organismo aos remédios indicados. Com o tempo, os controles podem ser feitos a cada três ou quatro meses. Apesar dos benefícios já comprovados dos medicamentos antirretrovirais, o tratamento não é indicado a todas as pessoas que vivem com HIV. Os remédios aumentam o tempo e a qualidade de vida de quem segue o tratamento corretamente. Mas podem causar alguns efeitos colaterais que, em alguns casos, não compensam os ganhos com a terapia.

Entenda ainda mais sobre o comportamento do vírus.


Esse vídeo mostra como o organismo age com a presença do vírus.


Esse outro vídeo vai mostrar de forma bastante clara a replicação do vírus  no organismo.


Qualidade de vida para o portador da AIDS.





Uma qualidade de vida adequada para um portador do vírus da Aids reúne,uma alimentação saudável pois aumenta a resistência à aids, fornecendo energia para as atividades diárias e, também, vitaminas e minerais que o organismo precisa. Além de tornar a pessoa mais disposta, uma alimentação equilibrada fortalece o sistema de defesa, ajuda no controle das gorduras e açucares do sangue, a absorção intestinal e melhora os resultados do tratamento. O ideal é fazer três refeições principais por dia, como dois ou três lanches nos intervalos. A alimentação deve ser balanceada, variada dando preferencia a alimentos não industrializados, sempre respeitando as características e hábitos de cada um. Deve ser priorizado o consumo diário de frutas, verduras, legumes, alimentos integrais e carnes magras. Frituras, gorduras e açucares devem ser diminuídos ou evitado. 

Junto a isso, a prática regular de exercícios físicos é indicada a todas pessoas, principalmente aos soropositivos, por estimular o sistemas imunológico, aumentar a disposição, a autoestima, aliviar o estresse, melhorar a depressão, entre outros benefícios para a saúde em geral. Para o soropositivo, o exercício também é recomendado por prevenir e amenizar os efeitos colaterais provocados pelos remédios. Antes de fazer qualquer exercício, o médico deve ser consultado. O profissional de saúde vai avaliar a condição clínica do paciente para liberar a prática.Após a avaliação médica basta escolher a atividade que mais agrade. No que se diz respeito ao relacionamento pessoal e social, como qualquer outra pessoa, a pessoa que vive com HIV tem o direito de levar uma vida igual à de todo mundo. Pode trabalhar normalmente, praticar esportes, ir a festas, frequentar bares e se relacionar com as pessoas, social e efetivamente. Está comprovado que a continuidade da vida social e a adesão adequada ao tratamento resultam na melhora da qualidade de vida e na resposta ao tratamento com medicamentos antirretrovirais. A vivência da sexualidade é um aspecto essencial da vida do ser humano. E não é porque uma pessoa se descobriu soropositiva que deve deixar sua sexualidade de lado. A diferença é que o sexo deverá ser sempre com camisinha, cuidado devido para não transmitir o HIV e para evitar novas infecções.
O impacto na saúde mental pode acontecer desde o momento do diagnóstico positivo. O medo da morte, por exemplo, pode levar à depressão e ao isolamento. Esses momentos merecem receber atenção especial, pois afetam não só o emocional e psicológico do paciente como também do seu sistema imunológico.